sexta-feira, 3 de julho de 2009

Algum poeminha

Pare!
Não haja como se não soubesse,
Cabelos, dedos, rosto..
Ela está morrendo, fruta no topo da árvore.
folha seca dentro dos livros.
E mais fácil machucar-se,
antes que outros venham e lhe façam,
Ela está morrendo, e você se recusa a aceitar, a ver..
Mas ela não irradia o que há em seu interior,falsa imagem,
Corrói-lhe a alma.
Notas na melodia a distrai,
Mas não lhe curam,
Amigos. Perdem a graça.
E ela espera, espera por algo
Que nem ela sabe,
Mais nada há a fazer, a não ser esperar, talvez chegue mais cedo,
Talvez nunca,
Ela chora, e oculta as lágrimas,
Fica irritada
As pessoas não percebem?
Ela não é
Ela é
E aquilo lhe consome,
Degrau por degrau, e aquela escada não acaba,
Um dia ela some.
Tristeza nas faces
Felicidade no ar.


Ana Carolina

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